TRÁFICO NA FRONTEIRA
Samuel Castiel Jr.
A tarde ia findando. Martinho Ferry e sua esposa Valeria, como faziam
todos os dias, pegaram suas cadeiras de palhinha e as puseram na calçada de sua
casa. Ele com 78 e ela com 65 anos, casados a 35 anos, data que lhes parecia
tão próxima. Ali sentados, ficavam conversando, com a brisa suave do final da
tarde soprando em seus rostos. Nesse dia Valeria havia preparado um suco
natural de tamarino que pusera numa jarra com bastante gelo e os dois ali
estavam sentindo aquela brisa do crepúsculo ao sabor de tamarino. Valeria
adorava aquelas árvores de tamarino, que ela mesma plantara em frente a sua
casa, e que produziam frutos tão deliciosos, além da sombra refrescante e
convidativa que propiciavam. Conversando viam aparecer no céu as primeiras
estrelas e depois a lua.
Pablo Benites montava uma Honda 1.200 cilindradas, viajava em alta
velocidade. Suas vestes escuras e o capacete, faziam-no parecer a figura de uma
vespa em movimento. Vinha de Santa Cruz – Bolívia em direção a Guajará Mirim –
Brasil. Reduziu a velocidade ao se aproximar da casa dos anciões. Não tiveram
ação para nada: o motoqueiro sem dizer uma palavra, sacou uma metralhadora USI
e metralhou os dois que ficaram caídos no chão envoltos por uma escura mancha
de sangue, que se misturava com os pedaços de vidro da jarra de suco. O cheiro
de tamarino e sangue espalhou-se pelo ar.
Gilbert Volmann, fumava um charuto
no hall de sua mansão em Miami Beach, sorvendo uma dose de Royal Salute, na
pérgola de sua piscina olímpica, quando vibrou seu celular:
--Serviço executado, Chefe.
--Ok, desligo.
Soltou uma baforada do Monte Cristo cubano e pensou:
--Gostaria de ver a cara daquele filhinho de papai, pra não dizer filho da puta, quando souber o que aconteceu com seus velhinhos e queridinhos pais!...
Gilbert Volmann era um homenzarrão, de origem germânica. Seus pais e avós eram alemães e racistas. Alex Ferry agente da Policia Federal, tinha acabado de comandar uma operação que conseguiu apreender uma gigantesca carga de entorpecentes que, saindo da Bolívia, passando pelo Brasil, na fronteira em Guajará Mirim, conhecida rota de tráfico de entorpecente, seguiria pra S.Paulo e finalmente chegaria aos Estados Unidos e também a Europa. A carga toda chegava quase a 3 toneladas e estava acondicionada em varões e outras estruturas tubulares de bicicletas. Essa operação representou um forte golpe no tráfico internacional de drogas entorpecentes, e cujo chefão era o temível e todo poderoso Gilbert Volmann e que, ao saber que sua "mercadoria" tinha sido apreendida na fronteira brasileira, ainda tentou através de seus tentáculos, corromper o agente brasileiro Alex Ferry. O telefonema que Alex recebeu foi curto e grosso:
--Serviço executado, Chefe.
--Ok, desligo.
Soltou uma baforada do Monte Cristo cubano e pensou:
--Gostaria de ver a cara daquele filhinho de papai, pra não dizer filho da puta, quando souber o que aconteceu com seus velhinhos e queridinhos pais!...
Gilbert Volmann era um homenzarrão, de origem germânica. Seus pais e avós eram alemães e racistas. Alex Ferry agente da Policia Federal, tinha acabado de comandar uma operação que conseguiu apreender uma gigantesca carga de entorpecentes que, saindo da Bolívia, passando pelo Brasil, na fronteira em Guajará Mirim, conhecida rota de tráfico de entorpecente, seguiria pra S.Paulo e finalmente chegaria aos Estados Unidos e também a Europa. A carga toda chegava quase a 3 toneladas e estava acondicionada em varões e outras estruturas tubulares de bicicletas. Essa operação representou um forte golpe no tráfico internacional de drogas entorpecentes, e cujo chefão era o temível e todo poderoso Gilbert Volmann e que, ao saber que sua "mercadoria" tinha sido apreendida na fronteira brasileira, ainda tentou através de seus tentáculos, corromper o agente brasileiro Alex Ferry. O telefonema que Alex recebeu foi curto e grosso:
--O chefão soube que você está no comando
dessa operação e oferece um milhão de reais para que deixe essa
"mercadoria" seguir em frente
até seu destino.
--Pois diga ao seu chefão que enfie esse
dinheiro no seu traseiro! Diga-lhe também que brevemente o FBI vai colocá-lo
atrás das grades.
--Se eu fosse você não faria isso, rapaz, pois o chefão não gosta de ser contrariado...e pode tomar a sua recusa como uma ofensa.
--Se eu fosse você não faria isso, rapaz, pois o chefão não gosta de ser contrariado...e pode tomar a sua recusa como uma ofensa.
--Diga a ele que sua casa começou a cair! Já
estamos no seu encalço. Brevemente ele vai ver o sol nascer quadrado!
Desligou.
Desligou.
Aquela operação realmente desbaratou uma quadrilha de perigosos traficantes e que tinha como chefão o temível Gilbert Volmann. Seis meses depois, um outro carregamento de cocaína e ecstasy foi remetido e chegou com êxito na Europa. Gilbert Volmann programou uma grande comemoração, em sua mansão no elegante bairro de Sunny Isles em Miami Beat. Aproveitou o casamento de sua filha mais nova, Susan, para fazer uma grandiosa festa. Contratou o melhor Bufett, a melhor banda, cantores de rock e country. Convidou também mágicos famosos e vocais que iriam entoar canções e hinos durante o cerimonial do casamento. As festas promovidas por Gilbert Volmann costumavam durar nunca menos de três dias, com abundância de bebidas, comidas e também muitas mulheres bonitas e famosas, dando sempre ao evento um glamour cinematográfico. A festa começou em grande estilo com queima de fogos e o casamento de sua única filha caçula Susan foi recheado de grandes emoções. A cerimônia foi celebrada por Dom Angelus, o conhecido e popular bispo de Miami. Mas também houve a participação de pastores evangélicos e líderes religiosos de outros credos. Gilbert Volmann queria agradar a todos. Não queria que alguém saísse falando mal ou insatisfeito de sua festa. Cantores pops como J'BIEBS, Ricky Martin, Shakira e Enrique Iglesias, além de várias bandas se alternaram num palco decorado e muito iluminado com lâmpadas multicoloridas. Havia um glamour em cada detalhe. Um perfume suave campestre foi borrifado na grama e no entorno do grande palco para tornar e o evento ainda mais agradável. Tudo impecável. As comidas eram servidas por um Buffet luxuoso do Monasterio Bay, cujo chef e garçons impecavelmente vestidos serviam ágapes a base caviar, salmão e vitela de cordeiro flambada numa mistura de conhaques e champagnes. As bebidas eram variadas, em destaques os whiskys escoceses e americanos, tipo Royal Salute, The Glenlivet, Black e Blue Label, etc, todos porém com envelhecimento de 21 anos, é claro! As festas de Gilbert Volmann sempre foram glamurosas.
Na madrugada do segundo dia dessa ruidosa festa, um caminhão furgão estacionou na porta dos fundos da mansão de Gilbert. Em grandes letras lia-se: Buffet Monasterio Bay. Seu motorista desceu e se dirigiu a guarita onde 3 seguranças fortemente armados com metralhadoras
portáteis e fuzis esperavam curiosos.
--Pare e se identifique. Caso contrário
abriremos fogo.
--Calma senhores, falou num inglês arrastado
com sotaque latino --venho em paz e estou fazendo apenas o meu serviço. Meu
chefe ligou pedindo reforço de canapés, vitelas de cordeiro e mais whiskys.
Esse povo come e bebe pra valer!...
--Just a moment, Guy. Vou falar com o Chef e
checar sua informação.
--Ok.
Alex Ferry vestia um macacão
folgado, bege com a logomarca do Buffet Monasterio Bay. Um boné enfiado em sua
cabeça e uns óculos com armação amarela completavam seu disfarce e lhe davam um
aspecto mais jovial, um rapaz de classe trabalhadora, talvez um imigrante
hispânico. O segurança era um colossal galego, louro e muito alto. Falou no
interfone e pediu pra falar com o Chef enquanto os outros cercavam o furgão de
Alex empunhando suas metralhadoras e fuzis.
--O Chef Antonny não está na
cozinha--respondeu uma voz afeminada.Foi atender pessoalmente ao chamado de Mr.
Gilbert. Mas em que posso servi lo?
--Chegou aqui na portaria um furgão
trazendo reforço de comida e bebidas. Só quero checar.
--Não tô sabendo... mas do jeito que
essa multidão come e bebe é possível que o Chef tenha se antecipado pra não
pedir reforço depois que as comidas e bebidas se acabarem. Tenha um pouco de
paciência e já retorno e satisfaço a sua interrogação.
O segurança voltou e dirigiu-se ao Alex com
mal humor:
--Você vai ter que esperar meu rapaz!
O Chef não está a postos. Foi atender
pessoalmente ao Mr. Gilbert. Entre no seu caminhão e aguarde.
Alex não discutiu. Subiu no estribo
do furgão e jogou-se na poltrona almofada do motorista. Depois de esperar
aproximadamente uns quarenta minutos sem que nada acontecesse, desceu novamente
do furgão e dirigiu-se a guarita.
--Olha aqui gente, eu acho que esse
negócio tá demorando muito e as coisas aí dentro são perecíveis, as comidas vão
acabar se estragando. Além do mais tenho muitas coisas a fazer lá no
restaurante, onde ganho polpudas gorjetas como garçon. Estou aqui praticamente
de favor! Venho atender ao chamado do Chef e acabo tendo que ficar aqui esperando
não sei o que!... Vou lhe dizer uma coisa seu segurança: mais cinco minutos
aqui dou meia volta no furgão e volto pro restaurante.
O segurança resmungou alguma coisa e
pegou novamente o telefone: --Shet! Agora nem chama. Vamos fazer o seguinte
cara: você entra com esse maldito furgão, descarrega essa droga na cozinha e
volta imediatamente. Vou lhe dar meia hora no máximo. Caso contrário eu mesmo
vou lá dentro e trago você na porrada. Entendeu?
--Ok. Prometo que volto já, pois o
interesse de acabar com isso mais rápido é só meu.
Os portões e abriram e o furgão
entrou no entorno da mansão. Alex dirigiu seu furgão para os fundos da mansão.
Ia pensando em todos os detalhes de seu plano. Estacionar seu carro junto aos
demais furgões com os letreiros do Buffet Monastério Bay. Precisava misturar-se
com os garçons e cozinheiros. Sabia de todos os hábitos de Gilbert Volmann, mas
principalmente aquele que mais lhe interessava: só utilizava seu próprio
banheiro, ou seja, do seu próprio quarto, pois era portador de Nosofobia, ou
seja tinha neurose por limpeza e pavor de bactérias ou de adoecer. Lavava suas
mãos três ou mais vezes quando saia do vaso sanitário, sempre usando alcool-gel
Alex entrou na carroceira do seu furgão, já estacionado no meio dos demais
caminhões, trocou suas roupas. Era mais
um garcon a servir aos convidados de Gilbert Volmann. Checou o estoque de
Guttalax que trazia nos seus bolsos. Pendurou sua pistola 9 mm, com silenciador
num coldre axilar. Agora só restava juntar-se aos mais de 100 garçons e
inúmeros cozinheiros. Aproximou-se do Chef Antonny o suficiente para ouvi-lo
ordenar a um garçon que levasse mais canapés e bebidas para o camarim de Mr.
Gilbert. Imediatamente Alex seguiu o garçon e se ofereceu:
--Posso ajudar? Ouvi o Chef Antonny
lhe passar essa missão. Sei que Mr.Gilbert é apressado e nós dois poderemos
levar seus comes-e-bebes mais rápidos.
--Ok. Mãos a obra então. Pegue os canapés de
caviar e eu levo os champagnes e whiskys.
Era o que Alex esperava.
Aproximou-se das bandejas de guloseimas, e marcou uma das bandejas com um
pedacinho inexpressivo de adesivo. A seguir tirou de seu bolso uma embalagem de
Gutalax e derramou toda sobre os canapés de caviar. Depois repetiu a operação
mais umas três ou quatro vezes. O Gutalax liquido
tinha a vantagem de ser inodoro. Não seria percebido, tinha certeza. A
seguir chamou seu parceiro garçon:
--Vamos nos apressar, Will. O chefão
já deve estar esbravejando!...
--Ok, boy, vamos lá!
A cena era digna do filme "Mil e
uma Noites"--pensou o agente. O camarim de Gilbert todo decorado com pufs
coloridos, tapetes persas, com iluminação indireta, fechado com vidros fumê e
climatizado. Sentado, como se fora um pachá, em uma grande poltrona, usando óculos
escuros, Gilbert Volmann recebia carinhos e afagos de duas belas louras de
seios fartos, que pareciam querer saltar de suas roupas. A fumaça do charuto
Havana de Gilbert impestava o ambiente. Quando nos viu entrar vociferou:
--Malditos garçons! Faz quase uma hora que
pedi reforço ao Chef e só agora vocês aparecem?! --É que...
--Shut up! --Sirvam primeiro essas duas lindas
bonecas! Ou não aprenderam bons modos?
O agente teve o cuidado de virar a bandeja marcada com o adesivo,
servindo a elas o caviar isento do Guttalax. A seguir postou toda a
bandeja-bomba a frente do chefão. Gilbert era um homem guloso. Comia muito e
estava muito acima de seu pêso. Alex sabia que teria no máximo uns vinte
minutos para agir. Saiu da cozinha e entrou nos grandes salões da mansão.
Precisava encontrar rapidamente o quarto do chefão. Havia um luxo em todos os
detalhes, porém com muito espalhafato. Sem dúvida alguma Gilbert era além de
mafioso, traficante e contrabandista, dotado também de um péssimo gosto. Literalmente,
um deslumbrado "Young Rich"(novo rico). Subiu uma escadaria curva,
estilizada, contruída em aço escovado, com os detalhes e corrimãos em uma liga
de ouro. Não foi difícil achar os aposentos de Gilbert pois duas arrumadeiras
quase o surpreenderam ao deixarem o quarto de Gilbert comentando:
--Ainda bem que o festão já vai pro
seu último dia! Que trabalheira, heim?!
--É. E o chefe só reclama! Esse seu quarto
fica um chiqueiro de sujeira quando ele traz pra cá essas piriguetes. Até as
cortinas estão impregnadas desse
maldito charuto!
O agente rapidamente se escondeu na
reentrança da parede. Esperou as duas camareiras se afastarem e dirigiu-se para
o quarto do chefão. Não teve dificuldade de abrir a porta com sua gazua. As
camareiras tinham razão: uma suntuosa cama com um espaldar alto, entalhado em
madeira nobre, onde estavam esculpidas figuras da mitologia grega, como A deusa
do amor Afrodite e o todo poderoso Zeus, o deus da Guerra. Mas, o odor de
tabaco cubano estava impregnado no ambiente. Um enorme closet separava o dois
ambientes. O banheiro muito espaçoso, revestido por grandes espelhos e
iluminação indireta, saindo de sancas de gesso. O lavatório tinha uma grande
cuba de marfim e a torneira central estilizada imitando o pescoço de um ganso,
era de ouro, ladeada de outras duas menores, com canoplas e componentes também
em ouro maciço. A banheira era em marfim com duchas laterais para
hidromassagem. A temperatura da água era regulada por controles digitais. Tudo
era um luxo! O exagero porém de alguns detalhes era da figura excêntrica de um
novo-rico! Alex espantou-se com o barulho da chave abrindo a porta do quarto.
Rapidamente escondeu-se num dos muitos guarda-roupas do closet. Gilbert entrou
quase correndo e passou direto para o vaso sanitário.Sabia que o efeito do
Guttalax era rápido, mas não tanto. Essa composição do Guttalax ou seja:
pisicossulfatosódico a 7,5 mg, com excipiente metilparabenzeno e sorbitol a
70%, associado a água desionizada nunca falhara, principalmente na superdosagem
que usara. Não deu tempo de tirar sua calça, apenas afrouxou o cinto e a
baixou. O efeito purgativo do dulcolax foi fatal. E pelos gemidos ele estava
com muitas cólicas. O agente ainda esperou alguns minutos até sair do
guarda-roupa. Empunhando sua pistola com silenciador entrou no banheiro.
Gilbert esboçou levantar-se do vaso mas o disparo da pistola o impediu,
acertando seu ombro e o atirando para trás.
--Quem é você, maldito! E o que quer de mim?
--Isso você vai já saber, seu porco
imundo! Aproximou-se, pegou o chefão
baleado pelos cabelos e olhando bem dentro de seus olhos, disse quase
sussurrando no seu ouvido:
--Sou Alex Ferry, agente da Policia Federal do
Brasil. Órfão de meus pais porque você mandou matá-los seu canalha! Vim para
vingá-los e livrar o mundo de um verme como você! Os olhos de Gilbert se
arregalaram quando a faca do agente penetrou seu abdome ao nível do umbigo
decepando sua aorta. O sangue esguichou enquanto o agente o arrastou para a
banheira luxuosa, jogando-o para dentro e abrindo as torneiras. A água começou
a subir na banheira, mesclada de sangue. O agente Alex saiu rapidamente dos
aposentos de Gilbert, trancando antes a porta pesada do quarto. Desceu a
escadaria quase correndo, quando ouviu vozes no corredor. Eram as loiras de
peitos fartos Estavam embriagadas e chamavam por Guil. Alex esgueirou-se
escondendo-se das loiras e entrou no quarto destinado aos garçons. Rapidamente
trocou sua roupa sujas de sangue pelo macacão do Buffet Monasterio Bay. Colocou
sua roupa suja na mochila, seus óculos de armação amarela, enfiou o boné em sua
cabeça e saiu correndo para o furgão. Ao chegar na guarita, o segurança
mostrengo apontou sua metralhadora para ele e falou mal humorado:
--Alto aí meu caro! Mais dois minutos e eu já
iria trazer você no ponta-pé, entendeu?
--Calma aí meu amigo! Eu já voltei, cumpri a
minha missão e estou caindo fora. Se bem que eu gostaria mesmo era de aproveitar um pouco
mais essa festança.
--Get out! ( cai fora ) antes que eu me
arrependa.
Alex dirigiu seu furgão para o
aeroporto de Miami. Os painéis com letreiros de embarque anunciavam que o chek
in de seu vôo estava se encerrando. Correu para a sala de embarque e foi o
ultimo passageiro a entrar na aeronave. Nas alturas, o agente Alex declinou sua
poltrona e pensou: --Certos vermes tem que ser eliminados para que se
interrompa o seu ciclo de morte! Só acordou quando a comissária anunciou:
--Senhores passageiros queiram voltar suas patronas para a posição normal.
Dentro de poucos minutos pousaremos no aeroporto internacional Brigadeiro
Eduardo Gomes,em Manaus. Alex pegou a.noite uma conexão para Porto Velho, e no
mesmo dia seguiu para Guajará-Mirim, onde deveria fazer mais um plantão na sede
da Policia Federal naquela fronteira que já era considerada uma das mais
importantes rotas do tráfico internacional de entorpecentes.
PVH-RO, 9/1/15
Bom conto policial. Parabéns Samuel.
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