terça-feira, 10 de julho de 2018

AOS MONGES


AOS MONGES
Samuel Castiel










Clausura escura e sufocante
Cânticos sagrados gregorianos...
A um só tempo o paraíso santo 
Ou os grilhões ferrenhos  dos porões!

Penitências, castigos e Orações
Misturam-se nas cândidas  mãos 
Quando a noite desce com seu negro manto 
A espreitar incautos infiéis em arrependido pranto...
Na leitura de um Breviário Santo...

Uníssonos os monges cantam
Num coro de celestial beleza
Gregorianos cânticos que tocam a alma
Enchem o espírito de maior pureza!...
Mesmo antes do raiar do dia
De longe ouve -se a Santa cantoria...

Mesmo distantes deste mundo louco
Dão os monges um exemplo do mais puro amor:
Que é possível viver na alegria santa 
Mesmo em clausura mas com a mente sana,
Enlevadas a Deus, nosso Pai Criador...

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