A IMAGEM, A
CLÍNICA E O DIAGNÓSTICO

Em
que pesem todos estes avanços tecnológicos na área de diagnóstico, continua
mais verdadeiro do que nunca o aforisma de que “a clinica é soberana”! Não
devemos nos esquecer de que por tras dessas máquinas maravilhosas há
necessidade de um médico no mínimo com a boa formação clinica, para associar as
imagens com os sintomas e dados clínicos de cada paciente. Caso contrário,
delegamos a máquina a “falsa” impressão de poder diagnosticar. As imagens são
mudas, sempre indefinidas e anônimas. Somente o médico especialista em imagens,
de posse dos dados clínicos, poderá efetivamente contribuir para elucidar
diagnósticos. De nada valerão as máquinas mais sofisticadas do mundo se não
houver esta sincronia com um bom especialista, estudioso da clínica, para
produzir bons diagnósticos. Por outro lado, há necessidade que este pensamento
se torne unânime na categoria médica e que seja prática de cada dia.
Infelizmente, são poucos os médicos que, ao solicitarem um exame complementar
de diagnóstico por imagem, informam os dados clínicos de seus pacientes, tão
precioso para o radiologista. Não há mágica nem bola de cristal: para um bom
diagnóstico há necessidade de informar os dados clínicos do paciente. O raciocínio na interpretação das imagens sempre
esteve e estará visceralmente associado a clínica médica. Não adianta inventar.
Esta é a realidade!
Médico Radiologista
Membro das Academias de Letra e Medicina de Rondônia.
Excelente, caro amigo e confrade.
ResponderExcluirParabéns.
Abraços