Furtivo ele
vaga pela rua
Em busca de
algo concreto
Que lhe
possa render talvez
A salvação
da noite
Matando-lhe
a fome crua
Da maconha,
do pó ou do crack!
Logo a
frente lhe aparece
A mansão
que a muito não via!...
A escalada
do muro alto seria
Difícil mas
não havia
Sinais de
cão ou vigia
Nem câmaras
digitais percebia!
A porta
arrombada foi logo
A primeira
cedendo em silêncio!
Com a arma
em punho ele vai
Adentrando
em cada quarto!
A meia tosca em seu rosto dava
O covarde retoque do anonimato!...
Enfim o
cofre escondido estava
Como sempre
atras do quadro!
Ao foco fraco da lanterna tosca
O segredo
girando, a chave se abrindo
Tudo guiado
pelo tímpano agudo
Que dele
fizera o ás arrombador!
Ouro, jóias
e diamantes
Reluziram na escuridão!
Em seus
bolsos não couberam
Tanto ouro,
tanta pedra!
Saiu
apressado mas ainda viu
De relance atrás
da porta o fuzil,
E a lingueta
de fogo que a bala cuspiu
Queimando
seu peito e seu coração!...
PVH-RO, 09/01/13
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