UMA LOURA D’OUTRO MUNDO
Da noite
que neblinava!
Ninguem na
rua a não ser
A Hillux
preta que me transportava
E aquela
loura que aparecera
Saltitante,
de insinuante prazer!
Com o
polegar virado pra traz pedia
Uma carona
pra algum lugar!
Sem medir idéias
parei
Para a
loura fantástica entrar!
Foi
entrando e me explicando,
Seu nome
era Jucimar,
Seu pai era
um homem bem rico
Mas já nada
podia lhe dar!...
Morava com
ele naquela mansão,
Dali a três
quarteirões!
Desceu
apressada a loura
Ainda quis
lhe falar mas não deixou,
Colou sua
mão fria em minha boca,
Beijou-me
na face e saiu
Sumindo por
traz do portão!
Intrigado
voltei n’noutro dia
Pois a moça
bonita havia
Esquecido
seu lindo echarpe no carro!...
Quase morri
quando seu pai me disse
Que parasse
dessa brincadeira
Pois aquela
sua filha caçula,
Sua Jucimar
meiga e querida,
Tinha a
dois anos morrido
Tragicamente
de bala perdida!
PVH-RO, 13/01/13
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